Minhas mãos não são mais as mesmas
Desvendei o escuro
De um eclipse solar
De repente, a luz fez-se trevas
E no abismo de mim mesma
Vi ressurgir a seiva da verdade
Obscurecer é renascer
Qual curso de um rio
As linhas das mãos
Alteraram o rumo
Restou só a digital, irretocável
A sugerir a antiga identidade
Carol Schneider
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Mãos mais delicadas experientes
Do eclipse ao sol vieste
E do escuro saíste
Das trevas nada restou
E desse abismo findo
Tua vida e verdade voltou
Faça-se luz, trevas se vão
Tal curso de rio límpido
Suas mãos traçam assim
Encantador promissor e lindo
Rumo novo para o alvorecer
E essa sua digital.
A honra conservará,
Só por isso então
Ela jamais mudará
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